Qual a ciência por trás da sua energia: você está se abastecendo na fonte certa?

Maryana com Y 🏳️🌈
Especialista em Bom humor e Felicidade | Linkedin Creator | TEDx Speaker | Palestrante e treinadora | Coautora do Best Seller "SOFT SKILLS"e “BALANCED SKILLS”
Se tem uma coisa que aprendi estudando neurociência e comportamento humano é que nossa energia não é infinita – e muito menos gerada pelo acaso. No Happy Thinking, na estação 4, chamamos isso de FONTE: o lugar de onde vem o nosso combustível diário.

Chegamos nessa parte do gráfico que a nossa mente está mais conectada ao PASSADO, a coisas que aconteceram e não deixamos ir, aí ficamos voltando a esse tempo, levando a sensação de TRISTEZA.
Mas me conta, quantas vezes você já se sentiu esgotado, sem energia para o trabalho ou para as coisas que ama, e achou que o problema era falta de motivação? Na maioria das vezes, não é isso. Na verdade o que está faltando muitas vezes, é de sono de qualidade, alimentação balanceada e movimento adequado – os três pilares essenciais para o cérebro operar no seu máximo potencial.
A neurociência explica isso de forma clara:
Sono e performance cognitiva:
Durante o sono profundo, nosso cérebro realiza funções essenciais como a consolidação da memória e a remoção de toxinas acumuladas ao longo do dia. Estudos (Journal of American College of Cardiology) mostram que dormir menos de 6 horas por noite afeta diretamente nosso foco, tomada de decisão e até a regulação emocional .
- Para você dormir melhor
Exposição à luz natural pela manhã → A luz natural regula o ritmo circadiano e melhora a produção de melatonina à noite.
Evitar telas antes de dormir → A luz azul inibe a melatonina, dificultando o sono. Se precisar usar telas, ative o modo noturno.
Criar uma rotina de relaxamento → Ler um livro, meditar ou tomar um banho quente ajudam a reduzir o cortisol (hormônio do estresse).
Manter o quarto escuro e fresco → A temperatura ideal para dormir é entre 16-20°C. O escuro total favorece o descanso profundo.
Alimentação e energia mental:
O que você come impacta diretamente na sua cognição. Alimentos ricos em triptofano, ômega-3 e antioxidantes favorecem a produção de neurotransmissores como serotonina e dopamina, responsáveis pelo bem-estar e motivação .
A ingestão de determinados alimentos, e não apenas sua falta, também pode causar problemas. “Nossos estudos mostram que o consumo excessivo de açúcar altera a bioquímica do cérebro e a maneira como os circuitos se comunicam”, diz a neurocientista Selena Bartlett, da Queensland University of Technology, na Austrália.
- Para você comer melhor:
Comer devagar e sem distrações → O cérebro precisa de cerca de 20 minutos para registrar a saciedade.
Dormir bem → A falta de sono desregula a grelina e a leptina, hormônios que controlam a fome e a saciedade.
Usar pratos menores → O cérebro interpreta porções maiores como mais satisfatórias, mesmo que a quantidade de comida seja menor.
Aumentar o consumo de proteínas no café da manhã → Isso estabiliza a glicose e reduz a vontade de comer açúcar ao longo do dia.
Movimento e vitalidade:
A prática regular de exercícios físicos aumenta os níveis de BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), essencial para a neuroplasticidade e redução do estresse Além disso, o movimento melhora o fluxo sanguíneo cerebral, proporcionando mais clareza mental e disposição.
O exercício físico também pode desencadear processos facilitadores da neuroplasticidade, potencializando a capacidade do indivíduo de responder a novas demandas com adaptações comportamentais
“A atividade física fez parte da história humana desde os primórdios como uma necessidade instintiva para a sobrevivência — seja na caça, na fuga, no combate ou na busca por abrigo. Contudo, o exercício físico, que consiste em atividades planejadas e estruturadas para o desenvolvimento corporal, surgiu apenas mais tarde. Há registros milenares que indicam práticas de Kung Fu na China por volta de 2000 a.C.
Já na Grécia Antiga, Hipócrates, considerado o pai da medicina, defendia a importância do movimento para a saúde, afirmando que “as partes do corpo que são habitualmente utilizadas tendem a se fortalecer, enquanto aquelas menos usadas ficam mais fracas e predispostas a doenças.” Fonte: https://magistralbr.caldic.com/blog/a-neurociencia-por-tras-do-exercicio-fisico
- Para você se exercitar mais
Usar a “regra dos 5 minutos” → Se estiver sem vontade, comprometa-se a fazer apenas 5 minutos de exercício. Isso ativa o cérebro para continuar.
Ouvir música animada → A dopamina liberada pela música aumenta a motivação e o prazer durante o exercício.
Treinar no mesmo horário → Criar um hábito fixo facilita a automatização da atividade no cérebro.
Incluir um elemento social → Treinar com amigos ou em grupo ativa o sistema de recompensa do cérebro, tornando a experiência mais prazerosa.

Quer se sentir melhor e mais produtivo? Antes de buscar fórmulas milagrosas, olhe para a sua FONTE. Pequenas mudanças no sono, alimentação e movimento podem transformar sua energia – e a forma como você se sente no dia a dia.
Agora me conta: qual dessas áreas você sente que mais precisa ajustar?
com Humor,
Mary
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