As pessoas buscam felicidade depois que perderam tudo pro dinheiro

Maryana com Y 🏳️🌈
Especialista em Bom humor e Felicidade | Linkedin Creator | TEDx Speaker | Palestrante e treinadora | Coautora do Best Seller "SOFT SKILLS"e “BALANCED SKILLS”
Bastaram poucos dias de férias para notar a doença do trabalho nas minhas veias, os minutos de férias mal tinham começado e eu já me sentida derrotada, passada para trás, improdutiva como se estivesse perdendo ideias, conteúdos ou oportunidades.
Deslizando o dedo na tela, conscientizei pelos posts o que motiva cada faixa etária, meu pai de 60 anos tinha acabado de me mandar um vídeo dele brincando com os cachorros na grama, meu filho de 20 anos postando sobre a paixão dele, que é o treinar enquanto um amigo executivo de 40 anos relatava sobre a agenda cheia da semana.
Coincidências a parte, percebo que enquanto jovens queremos pertencer, enquanto adultos buscamos um sucesso de reconhecimento e entrando na fase adulto parte 2, após os 60 anos, buscamos curar as cagadas que fizemos na parte 1, com mais equilíbrio de mais vida e menos “oportunidades” que não podemos perder.
Nesses dias de férias, notei o meu foco exacerbado em trabalhar para realizar algo para o mundo e para as pessoas, e com as pausa das férias percebi um desequilíbrio em realizar algo pra mim.
Nesses em 5 dias realizando algo para mim e para meus dois amores Karolina e Sonia (minha esposa e minha minha mãe) reparei o quanto as mensagens, as reuniões, os clientes, as propostas, o dinheiro, a autoridade e esse sucesso fabricado pelos adultos da fase 1, podem esperar. No entanto, há uma ironia profunda nessa busca incessante: muitas vezes, é quando perdemos tudo que começamos a verdadeira jornada em busca da felicidade.
Não espere perder momentos como esse, não espere alguém terminar com você, não espere ser demitido, não espere adoecer, não espere mais para se aprofundar em si.
Precisamos admirar mais o "nada" do dia, aplaudir mais as conversas fiadas, as companhias de quem amamos , rir das besteiras sem sentido ... mas com sentir! O que levamos pro nosso travesseiro não é a quantidade de pessoas que entraram na live, ou quantos seguidores ganhamos ou perdemos,
o que levamos pro travesseiro e pra vida foi o que construímos e o que fizemos o outro sentir.
Richard Easterlin, economista da Universidade do Sul da Califórnia, observou que países com renda média mais alta geralmente são mais felizes do que aqueles com renda média mais baixa. No entanto, a satisfação com a vida aumenta com a renda média apenas até certo ponto. Depois disso, o ganho marginal em felicidade diminui.
Em resumo, ter dinheiro suficiente para atender às necessidades básicas está relacionado à satisfação com a vida, mas não necessariamente à felicidade plena (clique para saber mais)
Pause sua agenda lotada de compromissos para ligar pra sua tia, sua avó, seu padrinho … mande uma mensagem enchendo as paciências do seu irmão, mande flores, deixe recados escritos a mão, anuncie e proclame o seu amor.
Não passe a vida correndo atras do dinheiro a todo tempo e todo custo, seja prudente nesse manejo temporal …. Seja generoso com seu sorriso, seu primeiro cliente está morando com você ou muito perto de ti - é quem você escolheu como família.
Sucesso não é o que acumulamos no banco, sucesso são momentos que queremos repetir em boa companhia
com Humor,
Mary
Nota: Este artigo é uma reflexão sobre a busca da felicidade e não deve ser interpretado como aconselhamento financeiro ou psicológico.