Você está promovendo talento ou o burnout?

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Maryana com Y 🏳️‍🌈
Especialista em Bom humor e Felicidade | Linkedin Creator | TEDx Speaker | Palestrante e treinadora | Coautora do Best Seller "SOFT SKILLS"e “BALANCED SKILLS”

Você deve conhecer alguém que:

• chega antes do gestor,

• responde e-mail no domingo,

• diz com orgulho que “tá sem tempo nem pra almoçar”.

Muitas vezes eu já aplaudi e já assisti a liderança premiar esse tipo de conduta,estamos achando bonito ser estressado e sem tempo, e isso reflete no que estamos ensinando as próximas gerações, que já se mostra bem desinteressada por esse tipo de comportamento, que é avessa ao caminho pro topo passando pela exaustão.

Só que o cérebro não combina com essa planilha,a ciência já avisou: estresse crônico atrofia liderança.

A Harvard Business Reviewjá publicou que burnout está diretamente relacionado à sobrecarga emocional não regulada, o que prejudica as funções executivas do cérebro, como foco, tomada de decisão e empatia.

O Stanford Neurosciences Institute reforça que motivação verdadeira vem de estímulos intrínsecos (propósito, autonomia e pertencimento), e não de medo ou pressão. Mas me parece que isso perdeu a importância para um status de arrogante, é como se o arrogante ganhasse mais poder, como se o violento fosse mais esperto e o gentil é tipo no corporativo como bobo e ingênuo.

Christina Maslach, autora do “Maslach Burnout Inventory”, identificou que o burnout é amplificado quando existe desalinhamento entre a pessoa e seis áreas organizacionais: carga de trabalho, controle, recompensa, comunidade, justiça e valores compartilhados. Precisamos repensar como esses pilares estão na nossa vida.

MAS RESPIRA, estamos aqui pra mostrar caminhos 🙂 Daniel Goleman, em “Trabalhando com inteligência emocional”, mostra que o diferencial dos líderes mais eficazes não é o QI, mas sim a capacidade de autoconsciência, regulação emocional e empatia. Mas quais cursos mais orgulhamos de mostrar e postar que fizemos? Não são os retiros de respiração e sim os certificados de processos e liderança.

Para promovermos o talento, o melhor de cada um, precisamos tirar auto regulação, inteligência emocional do armário, eu acredito que precisamos treinar o nosso pensamento feliz, por isso criei Happy thinking, que não é sobre ser feliz o tempo todo e sim sobre sofrer menos no processo. Nele combino ,neurociência, comportamento e leveza — sem romantizar positividade e sem fingir que burnout se resolve com bombom de reconhecimento no intervalo do caos.

Happy Thinking é:

• Ciência aplicada à liderança

• Reflexão com bom humor

• Ferramentas práticas de prevenção e cultura saudável

Porque cultura não se muda com post-it colorido, se muda com conversas difíceis, decisões conscientes e líderes que não confundem esforço com sacrifício.

E tudo começa com uma pergunta:Você está promovendo talento ou burnout?

Com humor

Maryana com Y

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