
O que empresas bilionárias e os monges têm em comum? Spoiler: não é meditação

Maryana com Y 🏳️🌈
Especialista em Bom humor e Felicidade | Linkedin Creator | TEDx Speaker | Palestrante e treinadora | Coautora do Best Seller "SOFT SKILLS"e “BALANCED SKILLS”
Você pode pensar: claro que é meditação!Mas não.O que empresas bilionárias e monges tibetanos realmente compartilham é algo mais profundo:a valorização consciente do vazio. Do silêncio. Da pausa como potência.
A ciência por trás do “não fazer nada”
Estudos em neurociência mostram que o cérebro, quando está em “repouso”, ativa sua função mais criativa: a rede neural de modo padrão (Default Mode Network). Essa região é a responsável por:
- • Imaginação e criatividade
- • Resolução de problemas complexos
- • Regulação emocional
- • Conexão com propósito e valores
“A mente precisa vagar para ser criativa.”
— Dr. Marcus Raichle, neurologista da Washington University, que cunhou o termo Default Mode Network
E se o ócio for a nova produtividade?
Na cultura corporativa, costumamos confundir “estar ocupado” com “ser produtivo”. Mas líderes à frente do seu tempo estão direcionando esse olhar.Jeff Weiner, ex-CEO do LinkedIn, agendava 2 horas por dia de “tempo livre” na agenda. Ele dizia:“Sem tempo para pensar, sua agenda vira a de outra pessoa.”
Bill Gates faz isso há décadas com sua “Think Week”. A Apple, o Google e até o Nubank têm espaços formais de respiro e ócio criativo.
E os monges nisso tudo?
No mosteiro, o tempo não é linear — é cíclico, contemplativo, fluido.O monge budista Thich Nhat Hanh, indicado ao Nobel da Paz, escreveu:
“O silêncio não é ausência, é presença plena.”
Ao contrário do que se pensa, o objetivo da prática monástica não é meditar o tempo todo, mas cultivar presença, clareza e sabedoria nos intervalos da vida.
Empresas bilionárias estão imitando monges?
Sim.Mas não no formato, e sim na intenção: desacelerar para enxergar melhor.Ter tempo para pensar virou diferencial competitivo. Segundo a Harvard Business Review, líderes que incorporam pausas conscientes tomam decisões até 28% mais estratégicas.(Fonte: HBR, “Resilience is About How You Recharge, Not How You Endure”, Shawn Achor & Michelle Gielan, 2016)
No fundo, todos estão buscando a mesma coisa: clareza.
Tanto os monges, quanto os líderes mais inovadores do mundo, sabem que o verdadeiro poder está na qualidade da atenção.
E que nada disso é possível em uma mente que nunca para. Porque às vezes, o que está faltando não é mais esforço. É menos ruído.
Com humor,
Mary com Y
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