Ultimamente nada te motiva?

Maryana com Y

Maryana com Y 🏳️‍🌈
Especialista em Bom humor e Felicidade | Linkedin Creator | TEDx Speaker | Palestrante e treinadora | Coautora do Best Seller "SOFT SKILLS"e “BALANCED SKILLS”

Quando a mente transita entre passado e futuro, ela entra num looping que drena nossa energia. Revivemos falhas, projetamos medos, e o presente – onde a ação e a mudança realmente acontecem – fica esquecido. A neurociência explica que essa oscilação constante pode levar à desmotivação, pois ativa áreas do cérebro ligadas ao estresse e à ansiedade, como a amígdala e o córtex pré-frontal medial (Killingsworth & Gilbert, 2010).

Por que isso acontece?

Nosso cérebro tem um viés de negatividade natural (Baumeister 2001), o que significa que lembramos mais das experiências ruins do que das boas. Quando estamos constantemente revisitando erros do passado ou tentando prever o futuro, alimentamos um estado emocional desgastante, ativando respostas de luta ou fuga. Sem perceber, estamos esgotando nossos recursos emocionais.

A neurociência mostra que o cérebro precisa de pausas estratégicas para regular emoções e evitar a sobrecarga mental . Se não alimentamos nosso emocional, entramos no piloto automático, acionando o modo sobrevivência—e perdemos a motivação, etapa 5 do nosso gráfico do tempo, o Happy Thinking, no qual mostro que essa transição exige um trabalho emocional.

Trabalhar o emocional numa rotina corrida parece desafiador, mas a verdade é que não exige grandes pausas—exige consciência e pequenos ajustes no dia a dia. O segredo é criar micro práticas que alimentem o bem-estar sem precisar “parar tudo” para cuidar de si.

Exemplos práticos

  1. Reenquadramento mental

Ao invés de pensar “tenho que fazer isso”, experimente dizer “eu escolho fazer isso porque…”. Esse simples ajuste ativa áreas do cérebro ligadas à autonomia e reduz a sensação de peso emocional (Deci & Ryan, 1985).

  1. Pequenos rituais de transição

Ao trocar de atividade, feche os olhos por 10 segundos, alongue-se ou faça uma respiração profunda. Isso ajuda o cérebro a separar tarefas e evitar a sobrecarga emocional (Baumeister & Tierney, 2011).

O emocional se constrói no detalhe. Pequenas mudanças diárias criam um reservatório interno que sustenta a motivação e o equilíbrio, mesmo no meio da correria.

O Happy Thinking não é sobre esperar um grande momento de felicidade, mas sim criar pequenas práticas diárias que abastecem sua energia emocional. Isso muda sua experiência de vida—sem precisar mudar de vida!

e vamos juntos aprendendo a pensar felicidade

com Humor,

Mary

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